A educação a distância é modalidade de ensino
que se diferencia do tradicional por não ser presencial, onde alunos e
professores possuem uma distancia física. Essa modalidade foi reconhecida
oficialmente em 1996 pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. O
processo de ensino/aprendizagem se dá através conectividade da internet, porém
outros principais a serem destacados são materiais impressos, rádio e vídeos,
televisão, o CD-ROM, telefone, teleconferências, fax e demais tecnologias
semelhantes.
Segundo Moré, a EAD vem crescendo a cada dia nos
mostrando que a sociedade esta aceitando esta modalidade de ensino. Um ponto
forte é que ele possibilita ingressar no ensino superior o cidadão que não tem
disponibilidade de estudar devido seu horário restrito, do qual independente do
ambiente que estiver pode destinar seu tempo ao estudo, o que o curso
presencial não lhe oferece tal beneficio.Um ponto frágil é que exige um maior
comprometimento e disciplina do aluno e outro seria a baixa oferta do ensino
EAD público.
A qualidade do curso não é superior nem inferior ao
presencial, porém exige que o aluno assuma uma postura de pesquisador e colaborador no processo de busca do
conhecimento, o estudo a distância também não é menos árduo que os presenciais,
pois exige muito do aluno. Na busca para garantir a qualidade no curso EAD é
necessário um processo didático diferenciado, pois a oralidade e o contato
direto entre os mesmo é muito reduzido. O curso conta com uma equipe
multidisciplinar, onde o professor tutor é o responsável por trabalhar na
mediação direta entre aluno/professor formador/ conteúdo/avaliação.
Os modelos teóricos na EAD destacam sete autores: Teoria
da Industrialização (Otto Peters); Teoria da Distancia, Transacional e
Autonomia do Aprendiz (Michael Moore); Teoria da Conversação didática Guiada
(Borje Holmberg); Teoria da reintegração dos atos de Ensino e Aprendizagem
(Demond Keegan); Teoria da Comunicação e Controle do Aprendiz (D.R. Garrison); Teoria
da Tridimensionalidade (Verdium e Clark). Tais
modelos tem por objetivo organizar essa separação que acontece entre professor
e aluno, para que ocorra a comunicação e diálogo, o qual é encontrado em cursos
presenciais.
No Brasil
a Educação a Distancia se consolidou em 1996 pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, em 1999 o Ministério da Educação cria a SEED - Secretaria de
Educação a Distância para organização e implementação de cursos de treinamento
e capacitação docente. Uma das principais políticas publicas é o Decreto 5.800
de 08 de junho de 2006. Outra diretriz emergente é situada pela Portaria
2253/2001 do Ministério da Educação, esse documento regulariza a oferta de até
20% de carga horária a distância nos cursos de graduação presenciais. Essa
condição exige reorganização das matrizes e oportuniza a flexibilização
curricular na oferta presencial.
Hoje não
é somente realizar um curso, seja ele a distancia ou presencial, exige-se que o
aluno faça algo a mais, pois há muitas pessoas que fazem somente o que o
professor solicita, porém quem se destaca é o profissional que apresenta algo
diferente, o que é buscado pelas empresas e que nossos alunos merecem.
Referência:
MORÉ,
Soraia Ay. Educação a Distância:
Comodismo ou acessibilidade. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/56542/educacao-a-distancia-comodismo-ou-acessibilidade.
Acesso em: 04 de setembro de 2016.
Nenhum comentário:
Postar um comentário